O teste de longa duração com a Dafra Smart 125 já completou pouco mais de um mês e ainda temos pela frente mais dois meses para avaliação. O resultado por enquanto é satisfatório, a motocicleta roda por dia uma média de 30 quilômetros dentro da cidade de São Paulo e esta consumindo cerca de 25 km/L.
A moto acabou de atingir a marca de 3.000 quilômetros e foi para a sua segunda revisão. Neste período a Smart 125não teve nenhum problema mecânico nem elétrico. Esta se mostrando uma moto valente para locomoção de pequenas distancias dentro da cidade.
Com cerca de um mês com o modelo, já podemos notar alguns detalhes importantes para quem deseja adquirir uma scooter. Como a maioria dos modelos automáticos a Smart possui um porta objetos localizado abaixo de seu banco, o detalhe é que para abrir o banco deve-se tirar a chave do contato e abrir na lateral da moto, no começo é ruim para se acostumar, mas depois percebemos que é bem prático, pois não corremos o risco de fechar o baú com as chaves para o lado de dentro.
No geral esta sendo uma boa moto, auxilia bastante em nossos deslocamentos e tem servido também como moto de apoio para alguns testes. O seu baú é ideal para guardarmos os objetos e ainda possui um pequeno porta luvas na frente da moto. Um detalhe interessante é o conjunto de retrovisores na cor da moto, é bastante firme e possui um ótimo ângulo de visão.
Se quiser saber um pouco mais sobre este modelo e conhecer melhor uma moto desta categoria, seja para fugir do transporte público ou para economizar, basta acompanhar o andamento do nosso teste. Fique ligado em nosso site que em breve iremos dar continuidade nas matérias sobre a Smart 125.
Diário
Km inicial: 2482
Km rodados: 678
Km total da moto: 3160
Consumo médio: 25 Km/l
A Smart 125 deu a sua primeira pausa para a revisão e dentro de alguns dias retornaremos aos testes. Como será o seu comportamento? Aguarde o retorno e confiram!
Fotos: Paulo Souza
Comunicado do BMW Group anuncia nessa quinta-feira, 1º de novembro, a entrada da Husqvarna Motorcycles (marca sueca controlada pela fabricante alemã) no mercado brasileiro, por intermédio da subsidiária BMW Motorrad do Brasil.
Com essa movimentação, a Husqvarna Motorcycles dá um passo importante nos seus planos de estratégia e expansão. A nota ressalta que o mercado brasileiro vem crescendo, tornando-se um dos mais importantes do mundo e é atualmente o 5º em vendas dos produtos BMW Motorrad.
A operação comercial das motocicletas Husqvarna está prevista para começar no início de 2013, com a importação dos modelos esportivos de enduro TE 477 e TE 310R.
As motos Husqvarna serão distribuídas por meio de revendedores selecionados, que receberão treinamento técnico e específico para atenderem os clientes brasileiros.
Agora resta esperar a abertura das primeiras lojas da centenária marca Husqvarna e a chegada de motos da linha street, como a Nuda 900 e a TR 650.
Fotos: Divulgação
A segunda edição do Two Wheels Brazil considerado o maior evento de motos vintage da América Latina realizado nos dias 20 e 21 de outubro, na T.W.B. Arena (Estrada Velha do Mar) em São Bernardo do Campo, (SP) foi um sucesso. E é claro que o site e revista MOTO.com.br não poderia ficar de fora e marcou presença.
Para divulgar o novo canal de motos customizadas no site, a equipe do MOTO.com.br esteve presente no evento com um stand contando com a exposição de mais de 25 motos, entre elas destaque para as antigas Lambrettas personalizadas e para a raríssima Hoss Boss com o seu potente motor V-8. Também houve distribuição de revistas para o público.
O evento contou com diversas atrações e com um público bastante diversificado. No palco diversas bandas se apresentaram durante todo o evento. O show de encerramento do primeiro dia era o mais aguardado, com Marky Ramone assumindo o palco. No domingo a banda Raimundos encerrou o evento e agitou o público.
Também esteve presente a galera do skate, diversas marcas estiveram no evento e promoveram algumas promoções. Um mini ramp foi montado para os skatistas que só puderam andar pra valer no domingo, já que a chuva permaneceu a tarde toda no primeiro dia.
Alguns dos principais personalizadores e designers de motocicletas estiveram no evento e apresentaram alguns de seus trabalhos. Diversas motos principalmente as customs invadiram a T.W.B. Arena e enfeitaram o evento com características diferentes e inovadoras.
Entre as diversas pessoas que compareceram ao evento algumas celebridades marcaram presença no stand do MOTO.com.br, entre elas o piloto Claudio Teixeira e o vocalista da banda Raimundos, Digão.
Nossas promotoras também fizeram grande sucesso causando muito assédio por parte dos marmanjos. Três lindas garotas trabalharam no stand, entre elas a catarinense Simone Beltramini, que foi eleita a garota Hot Bikers do evento.
Fotos: Paulo Souza/Marcio Viana
O Campeonato Mundial de Customização aconteceu na última semana nos Estados Unidos. Dezenas de motocicletas de todo o mundo competiram em quatro categorias, a principal delas a Freestyle, teve como vencedora a moto PainTTless, customizada pela oficina alemã Thunderbike.
A PainTTless foi criada a partir de uma Harley-Davidson Sportster, que foi totalmente modificada, tendo apenas o motor como original. A votação foi feita pelos próprios concorrentes, que tiveram que votar nas 12 motos mais bonitas em ordem de classificação. No total a Pain TTless somou 631 pontos.
No segundo lugar ficou com a motocicleta Old Black produzida pelos americanos da LC Fabricantions. A Base da moto foi uma Harley-Davidson de 1976, com apenas o motor original.
O terceiro lugar foi para a moto Speed Demon dos italianos da Abnormal Cycles. A base deste modelo é um chassi de 1930 com um motor de Harley-Davidson de 1919.
O vencedor da categoria Modified Harley-Davidson Championship, onde só podem concorrer motocicletas da marca Americana Harley Davidson, foi a motocicleta Knuckle 46, produzida pelos italianos da Boccin Custom Cycles.
Na categoria Performance Custom Championship, onde a principal intenção do personalizador é melhorar o desempenho e engenharia das motos, o grande vencedor foi a oficina americana AFT Customs, que produziu a moto Halia.
E por fim a categoria Production Manufacturer Championship, onde a entrada deve ser baseada em uma motocicleta de produção com várias unidades do modelo, projetadas ou produzidas anualmente, o vencedor foi os americanos da Darwin Motorcycles, que produziram a Rocketeer F3.
Fotos: Divulgação
Lançada pela Yamaha no início de 2010 no Brasil, a linha XJ6 trouxe como herança o motor quatro cilindros da Fazer 600. A versão naked, usada nesse teste, além de despida da farta carenagem da XJ6 F e do protuberante propulsor de “quatro canecos” consiste em uma opção muito interessante para atender às necessidades dos motociclistas que precisam encarar o caos do trânsito nas grandes cidades brasileiras.
Com um preço sugerido de R$ 27.850, a moto média da marca japonesa pode ser considerada como uma resposta, no mínimo, atrativa para os pilotos que tanto desejam e sonham em ter um dia uma motocicleta com motor de quatro cilindros na sua garagem.
Com um visual moderno e ao mesmo tempo um tanto despojado, por sua característica simples, e ao mesmo tempo elegante – graças ao seu projeto esguio e alongado – a XJ6 N consegue chamar a atenção de olhares curiosos por onde quer que passe.
Seu conjunto óptico com farol trapezoidal é bonito e atual. O painel de instrumentos é pequeno, mas é bem completo. Além dos mostradores principais, velocímetro (digital) e conta-giros (analógico), traz várias informações, funções e avisos luminosos, incluindo a luz indicativa do sistema imobilizador. Só ficou faltando mesmo um indicador de marcha no display.
Apesar de ser uma 600cc, a XJ6 N segue uma tendência de moto compacta e oferece uma posição de pilotagem bem agradável. O assento é macio e mesmo sendo um tanto estreito proporciona conforto para o motociclista. O ângulo de esterço do guidão favorece as manobras e garante boa desenvoltura para se desvencilhar das confusões no trânsito. A maneabilidade é tamanha que passa a sensação de uma moto compacta.
O motor de 600cc com duplo comando (DOHC), 16 válvulas e arrefecimento a água desenvolve potência de 77,5 cavalos a 10.000 rpm e torque de 6,1 kgf.m a 8.500 rpm. Em função do seu projeto, esse propulsor trabalha um melhor em altos giros, oferecendo um rendimento mais tímido nas situações de baixas rotações.
O câmbio de seis velocidades tem um escalonamento adequado, que apresenta respostas rápidas à passagem de marchas. Na cidade isso se traduz em agilidade no trânsito. Já na estrada, com 5ª e 6ª marchas alongadas, o motor despeja energia trabalhando com um regime de rotação mais baixa, permitindo um funcionamento silencioso e mais econômico.
Também contribui para o baixo nível de ruído da XJ6 N o eficiente abafador do escapamento, posicionado estrategicamente sob o motor. Essa solução do sistema de exaustão ainda concede um toque de exclusividade e mais estilo à moto da Yamaha.
Se rodando na cidade a XJ6 N esbanja versatilidade no trânsito, no ambiente rodoviário a naked da marca japonesa exibe toda a força do motor de 600cc. É claro que não se trata da mesma pegada de uma legítima esportiva, mas se o comportamento do motor quatro cilindros não chega a empolgar também não faz feio nas arrancadas e retomadas de velocidade.
Nas retas é possível chegar aos 100 km/h em questão de poucos segundos, com a moto extremamente firme. O comportamento nas curvas e as manobras de mudança de faixa e ultrapassagens também são bastante confiáveis. A suspensão dianteira convencional e a traseira do tipo monocross, com sete opções de regulagens, formam um conjunto bem acertado em termos de conforto, estabilidade e performance.
Um fato curioso constatado durante esse teste foi o desgaste da banda de rodagem, até com um pouco de esfarelamento do composto de borracha na superfície dos pneus, que fazem parte da linha Roadtec Z6, da Metzeler (marca da Pirelli).
O sistema de freios com disco duplo na frente e disco simples na traseira parece bem dimensionado para as características da XJ6 N, permitindo bom nível de controle para o piloto e uma resposta segura nas frenagens. O sistema ABS (item indisponível) poderia ser oferecido como mais um recurso para o modelo, quem sabe como opcional.
Combinando um circuito de cidade e estrada, a média de consumo na XJ6 N ficou em torno de 18 km por litro na cidade e 22 km/l na estrada. Levando em conta o trabalho maior do motor e da transmissão na área urbana os dados até podem ser considerados satisfatórios. No ambiente rodoviário, considerando o consumo médio em relação ao tanque de 17,3 litros, é possível alcançar uma autonomia de até 380 km.
Pegando carona no bom momento comercial dos modelos na faixa de motorização de 600cc, a tradição e boa presença da Yamaha no mercado nacional, além do forte apelo do motor quatro cilindros, a XJ6 N tem atrativos interessantes para o motociclista que deseja ingressar com estilo e aproveitando uma boa relação custo-benefício no segmento Premium.
O jornalista usou no teste capacete MT Joker (www.capacetesmt.com.br) e jaqueta e luvas Joe Rocket, que podem ser encontrados nas lojas Nacar Motorcycles e no site www.nacar.com.br
SEGURO
À vista R$ 4.318,09
Franquia R$ 2.326,97
Cobertura de roubo e furto R$ 2.800
Perfil médio: Homem, 25 a 35 anos, casado, sem filhos, com garagem em casa e no trabalho, morador de São Paulo e com residência em região razoável (zona sul ou zona oeste, por exemplo).
Cycle Assessoria e Corretora de Seguros
Tel.: (11) 3159-0733 Site: www.cycleseguros.com.br
FICHA TÉCNICA
MOTOR: Quatro cilindros em linha, 600 cm³, DOHC, 16 válvulas, quatro tempos, arrefecimento líquido
POTÊNCIA MÁXIMA: 77,5 cv a 10.000 rpm
TORQUE MÁXIMO: 6,1 kgf.m a 8.500 rpm
ALIMENTAÇÃO: Injeção eletrônica de combustível
CÂMBIO: 6 marchas
TRANSMISSÃO FINAL: Corrente
SUSPENSÃO DIANTEIRA: Garfo telescópico convencional, com 130 mm de curso
SUSPENSÃO TRASEIRA: Balança monoamortecida com 130 mm de curso
FREIO DIANTEIRO: Disco duplo de 298 mm de diâmetro
FREIO TRASEIRO: Disco de 245 mm de diâmetro
PNEU DIANTEIRO: 120/70 ZR17M/C (58W)
PNEU TRASEIRO: 160/60 ZR17M/C (69W)
CHASSI: Tubular em aço do tipo diamante
ALTURA DO ASSENTO: 785 mm
ALTURA MÍNIMA DO SOLO: 140 mm
DIMENSÕES (C X L X A): 2.120 mm x 770 mm x 1.185 mm
ENTRE-EIXOS: 1.440 mm
PESO: 186 kg (peso seco) e 196 kg (em ordem de marcha)
CAPACIDADE DO TANQUE: 17,3 litros (3,4 l de reserva)
CORES: preta, branca e vermelha
PREÇO SUGERIDO: R$ 27.850 (sem frete e seguro)
Fotos: Paulo Souza
