Na segunda etapa do Racing Festival, disputada neste sábado (11) no Autódromo Internacional Nelson Piquet, em Brasília (DF), Marciano Santin liderou de ponta a ponta a prova da categoria CB 300R e saiu com a vitória na capital federal. A corrida, que contou com 20 pilotos, teve o atual líder do campeonato, Igor Calura, na segunda posição, ao superar o terceiro colocado Murilo Ribeiro, com diferença de menos de uma roda ao final da linha de chegada.
Com a vitória, Marciano Santin subiu na classificação da categoria e ocupa agora o segundo lugar com 43 pontos. “Só viemos na sexta para Brasília. Foi complicado sair de Porto Alegre, por causa do problema no aeroporto. Mesmo com alguns contratempos, procurei me manter constante durante a prova e não errar”, conta Santin.
Já Igor Calura, que com a vice-colocação e os 22 pontos em Brasília, conseguiu manter a liderança da competição. “Foi uma boa prova, porque o Igor está machucado (o piloto se acidentou durante um treino em Franca, interior de São Paulo). Ele somou pontos importantes para o campeonato e conseguiu manter a primeira posição”, afirma a esposa do piloto, que é surdo.
CORRIDA
A prova da categoria que estreia este ano no Racing Festival teve início com Marciano Santin pulando para a primeira colocação logo ao final da reta de largada e abrindo uma boa distância para os demais colocados. Igor Calura, pole position, não largou bem e perdeu algumas posições. Mesmo assim, ainda na primeira volta, Calura alcançou o pelotão de frente e encostou em Murilo Ribeiro.
Ao se aproximar de Ribeiro, Calura iniciava uma briga que iria durar toda a corrida. A cada volta os dois pilotos trocavam de posições e traçavam a melhor estratégia, sempre procurando o vácuo, na tentativa de alcançar Santin. No entanto, o primeiro colocado seguia fazendo volta mais rápida seguidamente. A diferença chegou a oito segundos.
Nas posições intermediárias da corrida, dez pilotos duelavam intensamente e a cada curva a ordem mudava. Enquanto isso, Marciano levava sua moto com pista livre rumo a vitória. Faltando três voltas para o final, Marcos Madergam se aproximou de Murilo Ribeiro, terceiro colocado, e Igor Calura, o segundo. O piloto até chegou a avançar para a vice-liderança, porém não suportou a pressão exercida pelos adversários.
Cinco segundos após Marciano Mardegam receber a bandeira quadriculada, Ribeiro e Calura travaram a última batalha da categoria em Brasília. Na reta de chegada os dois competidores passaram lado a lado, porém, com metade da roda de sua moto Honda CB 300R à frente na linha de término da corrida, Calura conquistou a segunda colocação. “Foi uma corrida muito difícil e desgastante. Sinceramente, não achava que fosse disputar as primeiras colocações. Larguei bem e com a minha experiência e inteligência na pista, já que corri aqui em outros anos, consegue me manter”, finaliza o entusiasmado Murilo Ribeiro.
As categorias 600 Hornet e CB 300R no Racing Festival são uma realização da RM Events, com patrocínio da Honda, banco Santander e Shell, co-patrocínio de Pirelli FPT, Sundown Motos e apoio de Sada e Iveco.
Fotos: Luiz Pires
Ele é o recordista mundial de salto em distância e em altura sobre duas rodas, mas nem esse tipo de desafio preparou Robbie Maddison para a adrenalina que é viver um dia como motoboy no caótico trânsito da cidade de São Paulo (SP).
O australiano está no Brasil para a segunda etapa do Red Bull X-Fighters – circuito mundial de motocross estilo livre, que acontece nesse sábado em Brasília (DF) – passou antes pela capital paulista para a gravação de um documentário internacional.
“Maddo”, como é conhecido, seguiu os passos do motoboy profissional Karlo Maxwell ao longo de um dia de trabalho em meio ao tráfego paulistano.
“Antes de sairmos para a rua achei que ele iria se assustar no ziguezague do nosso trânsito, mas rapidinho ele pegou a mão e já estava alucinando”, se surpreendeu Karlo. “O gringo é louco mesmo!”
O sorriso estampado ao longo do dia de gravação deixou bem claro que para Robbie a passagem por Sampa foi diversão, não trabalho.
“Ouvi falar das estatísticas de acidentes com motoboys, e nesse sentido a profissão deles é muito parecida com a minha, em que lesões e fraturas também são parte do jogo”, disse o australiano, que conta mais de 20 fraturas ao longo da carreira.
“No fim das contas o trabalho deles é passar o dia todo acelerando uma moto, e isso é uma das melhores coisas para se fazer nesse mundo”, exaltou o piloto.
Maddison já está em Brasília para a disputa do Red Bull X-Fighters diante do Congresso Nacional. Ele foi o sexto colocado na abertura da temporada 2011, mês passado em Dubai.
Depois do Brasil, a competição passa ainda por Roma, Madri, Varsóvia e Sydney.
Transmissão do X-Fighters
SporTV (ao vivo a partir das 18h30)
www.redbull.tv (ao vivo pela web)
A Triumph comemorou a produção de 500 mil unidades da Speed Triple. Para celebrar a data foi preparada uma versão exclusiva da naked que será utilizada pelo comediante e motociclista britânico Ross Noble. As cores da carenagem seguem o padrão azul, branco e vermelho. Exclusividade total!
Os seguidores da marca no Twitter irão indicar roteiros turísticos durante a sua passagem pela Inglaterra, Escócia e País de Gales entre os dias 24 e 30 de maio. Depois da turnê, a motocicleta será levada ao Goodwood Speed Festival onde será leiloada para levantar fundos para a instituição Riders for Health.
“Alcançar a moto 500 mil em apenas 20 anos é um feito fantástico e um crédito para o trabalho árduo de todos na Triumph e nossos parceiros”, diz Guy Masters, gerente geral da Triumph.
Como parte da celebração dos 50 anos da Yamaha no Mundial de Motovelocidade, a marca nipônica lançou uma edição limitada do scooter T-Max no Japão.
Assim como as motos que Jorge Lorenzo e Ben Spies utilizarão nos Grande Prêmios da Holanda e dos Estados Unidos, o scooter será vendido em vermelho e branco a partir de Julho no Japão e apesar de não sabermos quantos serão produzidos exatamente, com certeza serão limitados.
Além da cor especial, os compradores receberão um kit com adesivos dos patrocinadores da verdadeira M1 de corrida para colarem como quiserem.
Os pilotos de testes da HRC, Kousuke Akiyoshi e Shinichi Ito, testaram esta máquina em Abril em Suzuka, Japão, e dessa vez foi a vez de Casey Stoner comandar a motocicleta esta semana em Jerez.
Shinichi começou os testes com a nova máquina no início da manhã em Jerez, antes de Stoner começar o seu programa de testes sob céus limpos. Ele completou um total de 50 voltas (221km) com os pneus padrão das 800cc da Bridgestone desta temporada e também os novos protótipos de borrachas para 2012.
Este teste dará importantes respostas sobre o novo protótipo em relação aos momentos inicias do desenvolvimento. A HRC enviou mecânicos veteranos da Repsol Honda Team para Jerez para trabalharem de perto com os engenheiros de R&D e com Casey Stoner.
"Correu tudo muito bem, foi positivo. É bom voltar a rodar com uma 1000cc, sentir o motor e a potência. Diverti-me muito, gostei do primeiro dia porque tudo o que testamos parece funcionar, por isso não tenho queixas”, disse Stoner.
A nova moto tem por base o conceito presente na RC212V e a experiência ganha na última fase das máquinas de 800cc. A HRC começou a trabalhar neste novo projeto em 2009, altura em que os novos regulamentos para 2012 foram oficializados para a classe rainha da MotoGP, implementando a capacidade de 1000cc, um diâmetro máximo de cilindro de 81mm e um máximo de 4 cilindros.
Um ponto crucial do motor de 1000cc será o consumo de combustível, já que em 2012 as motos manterão o limite de 21 litros de capacidade do tanque, tal como as 800cc. Para lidar com este problema a Repsol enviou recentemente especialistas ao Japão para desenvolverem combustíveis e lubrificantes específicos para a nova moto e os engenheiros do Centro de Tecnologia Repsol estão concentrados no desenvolvimento de um combustível que não se limite a oferecer uma eficiência ótima, mas também uma prestação máxima.
Cada construtor tem oito dias de testes durante a temporada com os seus pilotos contratados aos comandos das máquinas de 2012. Após a verificação dos dados de hoje e das condições climáticas a HRC vai decidir se continua, ou não, os testes com Stoner. A HRC vai depois optar como tirar o melhor proveito dos dias de trabalho em pista que ainda tem com o novo protótipo, esperando que Pedrosa se recupere depressa para dar as suas idéias sobre a moto.
“A maior desilusão é o Pedrosa não estar aqui para testar porque ele é importante para o desenvolvimento desta moto. Espero que a HRC possa ter as opiniões dele o mais depressa possível porque precisamos do maior número de dados possível para estarmos prontos para a próxima temporada”, continuou Stoner.
“Não nos focamos em nada em particular hoje, apenas tentamos compreender o que a moto está fazendo, como reage as frenagens e coisas dessas, tendo também em conta alguns problemas que estamos tendo com a 800cc agora. O ponto de frenagem parece ser mais forte, a estabilidade frontal à entrada em curva parece muito boa e, é claro, é muito macia. De forma geral, não mudamos muito a configuração que temos na 800cc neste momento e as sensações são muito semelhantes, o que é bom”, completou o piloto australiano.











